Não tentes compreender o que não tem razão de ser.
Não tentes arranjar razões para o que não tem cabimento, e deixa-te desses teus porquês que só te trazem interrogações e tentativas falhadas de acha explicações.
Pensas e continuas a pensando em algo que não tem solução e que para o qual achas que todo este esforço é em vão, mas mesmo assim, continuas nas perguntas sem fim.
Achas que a razão és tu, e os teus atos estranhos. Mas quando pensas no que fizeste não encontras quais quer enganos.
Não entendes, mas tornas a esforçar-te para achar razão para tamanha reação.
Talvez seja da distancia,ou então do tempo, que ultimamente está diferente, está de vento!
Insistes, e continuas a insistir mas explicação aparente, teima em não existir.
Então cais em ti, e começas a ver, que o problema ao é teu... É de quem o fez aparecer.
Mundo da Lua
"Não sou da altura que me vêem, mas sim da altura que meus olhos podem ver." Fernando Pessoa
sábado, 5 de julho de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
"Agarro-te bem forte com pulsação acelerada
Eu e tu a beira mar de madrugada
Oiço a tua voz suave e delicada
a tua mão solta pela minha cara
Sexto sentido consistente
harmoniosamente os teus olhos nos meus
Fico encantado , desolado perco a noção
tanto brilho desse paladar bate forte meu coração
Uma vida dessa vida tão vivida
Percebe que a felicidade não é os filmes do dia a dia
conto-te um refrão tu ergues a paixao
quero-te tanto que não espaço há para a emoção
Não te largo , não te deixo
Vivo do teu ar e com anseio
Mas quando te beijo calmo é o mar
Suspiro bem forte acordo e não estou a sonhar"
Bruno Dias
Aqui há, mais:
http://www.poesiafaclube.com/store/puramente-simples-de-bruno-dias
domingo, 18 de maio de 2014
A mulher e as sua propriedade
"O problema começa quando te apaixonas. A partir desse dia, colocas a tua vida em suspenso e dedicas-te completamente ao outro. Deixas de ir ao jantar semanal com os amigos para estar com ele. Deixas de fazer desporto para estar com ele. A hora diária que passavas a ler ou a ver o teu programa preferido é substituída por uma hora à espera de uma mensagem ou de um telefonema, ou a acompanhá-lo nas actividades dele. Relegas a escola ou o trabalho para segundo plano e passas a agir de acordo com aquilo que pensas ser os gostos da outra pessoa. Acreditas que esse sacrifício vale a pena porque crês que o êxtase que sentes quando estás com ela é aquilo que sempre procuraste.
Entretanto, decidem viver juntos. Ao esforço emocional, acresce o esforço físico. Compras as matérias-primas para as refeições e para a limpeza da casa. Cozinhas, limpas, passas a ferro, serves as refeições e lavas a loiça. O teu novo trabalho não tem horário, não tem direitos de doença ou despedimento e muito menos remuneração. Fá-lo gratuitamente todos os dias na esperança de seres recompensada com amor e compaixão. É neste momento que começas a ficar exausta e, como verificas que o relacionamento está a piorar, esforças-te ainda mais, tentado agradar de todas as formas. Pode ser também neste momento que decides abandonar o teu trabalho para te dedicares a tempo inteiro ao companheiro, à casa e aos filhos. Se já tinhas perdido a independência emocional, agora também perdes a independência financeira. Tal como os escravos, trocas trabalho por um tecto e comida, com a agravante de teres de estar disposta sexualmente e ouvir frases como “A única coisa que sabes fazer é pedir dinheiro.” Ou “Mas porque é que estás cansada se estiveste todo o dia em casa?”
Pode chegar o dia em que pensas que isto aconteceu porque não és suficientemente bonita ou inteligente, que tens uma tendência natural para a depressão, para o histerismo ou mesmo para a loucura. Mas não acredites nisso. Esta história não é sobre beleza ou inteligência mas sobre autonomia, sobre o sacrifício que fazemos para recebermos do companheiro aquilo que precisamos de dar a nós próprias.
Para que isto não aconteça contigo, emancipa-te. Mantém a tua independência. Não importa se fazes “telemarketing”, se serves às mesas ou és empresária. Orgulha-te da capacidade que tens de sustentar-te. Não faças o trabalho doméstico que compete ao teu companheiro. Se ele não o fizer, não te apoquentes. Trata da tua comida e da tua roupa e segue em frente. Não te isoles dos teus amigos ou da tua família. Para não dependeres emocionalmente da outra pessoa, partilha o teu amor com outras pessoas, animais, natureza, música, livros, desporto ou outras paixões. Não controles nem deixes que te controlem. Prioriza sempre a tua dignidade, porque ela é, no fim de contas, a coisa mais importante que possuis."
(Crónica que saiu no P3 - www.p3.publico.pt/actualidade/sociedade/12100/mulher-e-sua-propriedade)
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Niguém fará por Ti!
O comodismo é algo que esta entranhado na nossa cultura, pensamos sempre que os outros podem fazer por nós, ou melhor, que os outros devem fazer por nós... Mas afinal estes "outros" também pensão da mesma forma...
Faz me lembrar um pouco as historias encantadas que ouvia quando era pequena.
As princesas esperavam sempre que os príncipes chegassem e fizessem tudo, tal e qual como nas outras historias, nada de novo, sempre a mesma rotina.
De certo modo acho que isto se aplica a tudo na vida, ás relações, sejam elas amorosas ou de amizade, ao trabalho, aos objetivos que queremos atingir entre tantas outras coisas...
Parece que as pessoas se esqueceram que é melhor saborear uma coisa que fomos nós que fizemos, que conquistamos com o nosso esforço e dedicação, do que uma coisa que nos foi dada de mão beijada, e que nem damos o devido valor, porque pensão que assim é que tem de ser, que as coisas tem de aparecer feitas sem o mínimo esforço, que caiem o céu e pronto.
E quando as contrariam e dizem que não é assim, barafustam e fecham os olhos, tapam os ouvidos com as mãos, e fazem como uma criança pequena abanam a cabeça e entoam umas notas para fingirem que não estão a ouvir.
Preferem continuar a viver naquela ilusão e pronto, assim são felizes.
Se não formos Nós, ninguém o fará!
domingo, 9 de fevereiro de 2014
O fim!
Há daqueles dias em que tudo parece prefeito, um verdadeiro conto do fadas...
Aqueles dias em que te iludes sem pensares nos dias viram e em que cairás na realidade, não pensas que te vais magoar ou que o que isto não é simplesmente a verdade....
E quando dás por isso já é tarde de mais. Já se está embrenhada de tal maneira na ilusão, naquela que tu crias-te, nas teias de manhãs que tu teses-te..
E agora?
Agora é tarde de mias...
Agora sofres porque pensas-te que já não te ias deixar iludir pela tua mente imensamente criativa, nem pelos sonhos que tens, nem pelo suposto feitio de pessoa que crias-te e que nunca se apercebeu do que tentavas dizer quando não tinhas palavras ou tinhas demasiado receio de o dizer...
Mas afinal nunca soubeste o que sentias, apenas sabias que era confuso, que te sentias perdida, mas que ali vias um porto de abrigo... mas que afinal nunca lá esteve...Foi apenas uma miragem que viste, que traça-te e coloris-te com as tuas próprias cores, porque ele era o teu desejo.
Era para ele que compunhas e escrevias coisas que nunca pensas-te fazer para ninguém, era para ele que desenhavas a tentavas melhoras todas as tuas habilidades, para lhe mostrares, um dia, e que nesse dia ele pode-se pensar que valias apena, que tu a certa...
E agora?
Agora as tuas mãos tremem, o teu corpo fraqueja, os teus olhos enchem-se de lágrimas e o teu coração de tristeza, o teu peito dói, a tua alma estremece, a tua voz solta-se, e por fim sentes um arrepio....
Sentes que este é o fim!
domingo, 15 de setembro de 2013
São apenas sonhos!
Sonho ansiosa por te ver a todo o momento que passa, penso nos destinos que poderíamos traçar lado a lado, e dos carinhos trocados com meiguice,
Desenho mil e uma histórias de todas as cores e feitios com outros tantos desenlaces inesperados, mas lá para o final, ficava sempre contigo.
Penso em ouvir a tua doce voz no meu ouvido dizendo que me amas, e espera que caia na tuas manhas.
Pois tudo isto são sonhos e não realidades e quando me acredito nisto, já vai tarde, pois dou por mim enrolada numa dessas histórias que sonhei, pensando que poderiam ser verdade...
Poderiam, mas não são... Nem nunca vão ser como são pensadas, tem a mania, de de vez em quando (lá muito de vez em quando, se tornarem verdade), mas então troca as voltas a quem as escreveu ou as sonhou, desviam-se do caminho para onde era suposto ir, e depois? Não há plano de fuga nem outra segunda solução pois não estava escrito assim e pronto!
Mas já devia saber, nem tudo o que queremos temos!
"São apenas sonhos!"
Desenho mil e uma histórias de todas as cores e feitios com outros tantos desenlaces inesperados, mas lá para o final, ficava sempre contigo.
Penso em ouvir a tua doce voz no meu ouvido dizendo que me amas, e espera que caia na tuas manhas.
Pois tudo isto são sonhos e não realidades e quando me acredito nisto, já vai tarde, pois dou por mim enrolada numa dessas histórias que sonhei, pensando que poderiam ser verdade...
Poderiam, mas não são... Nem nunca vão ser como são pensadas, tem a mania, de de vez em quando (lá muito de vez em quando, se tornarem verdade), mas então troca as voltas a quem as escreveu ou as sonhou, desviam-se do caminho para onde era suposto ir, e depois? Não há plano de fuga nem outra segunda solução pois não estava escrito assim e pronto!
Mas já devia saber, nem tudo o que queremos temos!
"São apenas sonhos!"
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Isto é o que resta de mim
Não me sinto mais de mim, ficas-te com a minha alma e apoderaste-te
de mim. Deixas-te-me aqui, deitada como se de uma morta me tratasse.
Faltava-me o doce sabor da paixão, pois o que tinha era só o amargo da desilusão, faltava-me o sangue irrompendo fervorosamente nas minhas veias, faltava-me as borboletas esvoaçando sem nunca parar, faltava-me o calor da excitação no teu olhar, faltava-me até a alegria...
Mas agora a não sinto nada disso... As borboletas foram-se embora, o meu sangue deixou de ser quente, em vez daquele calor, agora tenho frio.. e já nem se quer me sinto a tremer de ânsia...
Levas-te-me tudo, só deixas-te o meu corpo quase sem vida, olhando para o vazio do nada.
Sem vida, porque me tiras-te a paixão, o sonho, a alegria, a fúria, a vontade, o desejo, e todas essas coisas coisas que me permitem estar vida.
Deixaste-me sem motivos para correr.
Sinto-me sem forças e cansada, mesmo do nada de ultimamente. Sinto-me a sufocar, porque não sei por onde respirar, como se algo ou alguém me aperta-se o pescoço desejando que morra...
Já não sinto nem isto nem aquilo, nem outra coisa qualquer...
Talvez porque sei que te perdi de vez, porque sei que já não voltas por onde sais-te, que avanças-te para novos mares, e eu continuei à deriva, simplesmente fiquei aqui, parada, e ver-te afastar sem fazer nada, apenas esperando que voltasses para me vires buscar..
Mas enganei-me, desta vez não voltas-te...
Faltava-me o doce sabor da paixão, pois o que tinha era só o amargo da desilusão, faltava-me o sangue irrompendo fervorosamente nas minhas veias, faltava-me as borboletas esvoaçando sem nunca parar, faltava-me o calor da excitação no teu olhar, faltava-me até a alegria...
Mas agora a não sinto nada disso... As borboletas foram-se embora, o meu sangue deixou de ser quente, em vez daquele calor, agora tenho frio.. e já nem se quer me sinto a tremer de ânsia...
Levas-te-me tudo, só deixas-te o meu corpo quase sem vida, olhando para o vazio do nada.
Sem vida, porque me tiras-te a paixão, o sonho, a alegria, a fúria, a vontade, o desejo, e todas essas coisas coisas que me permitem estar vida.
Deixaste-me sem motivos para correr.
Sinto-me sem forças e cansada, mesmo do nada de ultimamente. Sinto-me a sufocar, porque não sei por onde respirar, como se algo ou alguém me aperta-se o pescoço desejando que morra...
Já não sinto nem isto nem aquilo, nem outra coisa qualquer...
Talvez porque sei que te perdi de vez, porque sei que já não voltas por onde sais-te, que avanças-te para novos mares, e eu continuei à deriva, simplesmente fiquei aqui, parada, e ver-te afastar sem fazer nada, apenas esperando que voltasses para me vires buscar..
Mas enganei-me, desta vez não voltas-te...
Isto é o que resta de mim..
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