sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tentar agradar...


Tento agradar-te, tento dizer-te os meus sonhos e os meus planos, mostro-te os meus sonhos e o que fazes? Não te importas com o que sinto,nem com o que quero. Tenho de seguir as tuas regras e tenho de fazer o que queres que eu faça, e se tal não acontecer atiras-me as coisas á cara e chantageias uma pessoa ao ponto de me fazeres pensar se é aquilo que quero se não seria melhor ter ficado quieta no meu canto.
Perece que só tu és prefeito, só tu é que importas, tu és o centro do mundo.
Será assim tão difícil ouvir o que tenho para te dizer, ouvires os meus sonhos e os meus gostos?
Olho para traz e parece que nada faz sentido…

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sorri!


Sorri como sorrias. Olha nos meus olhos como outrora. Diz-me, serei assim tão cruel?
Tenho medo do agora e do amanhã, do que acontecer.
Tristeza é fria, o ódio é calor e o amor o ardor que consome a alma perdida no mar da ilusão, perdida no sonho que não é real, pois não faz sentido nesta vida…

domingo, 14 de novembro de 2010

Momentos de Lua #4


Mergulho nas suaves águas da ilusão, naquela perdição de viver, tentando esquecer males que me atormentam, tentando relembrar memórias de um passado, de risos dá dos, de pensamentos pensados…
Quero parar, sentir a brisa em mim, sentir as pequenas gotas de orvalho, sentir os raios de sol que trespassam as nuvens e ouvir o agitar das árvores que parecem dançar ao ver passar o vento apressado, ouvir o canto dos pássaros que rasgam o silêncio da manhã.
Quero parar no tempo sentir que ainda sou jovem, e queria pode-lo controlar. Queria pegar num relógio e poder recua para os momentos felizes da vida de menina inocente, brincando e saltando á corda. Tenho saudades dos sonhos que tinha, dos amigos agora esquecidos a algures na memória, dos lugares sempre presentes e ate tenho saudades das asneiras que fazia. Como eram bons esses momentos.
Tenho saudades do passado, como terei, no futuro, saudades do presente.
Saudades das tintas a escorrerem-me pelas mãos depois da diversão, saudades do gozo de ler uma coisa escrita por mim, saudades de cantar para mim sem mais ninguém a ver… parece que as vezes tenho medo… medo que me tirem o que me resta… as memórias, os sons, os lugares, as pessoas e principalmente que me tirem a minha ilusão de viver…