terça-feira, 1 de março de 2011


A cada dia que passa pareces diferente, na tua maneira de agir, na tua maneira de me olhares… Era tudo tão diferente dantes, tudo tão mais natural, tudo tão mais feliz e puro.
Sabes que adorava aqueles olhares trocado, e os meus dedos entrelaçados nos teus, a tua cabeça em meus ombros, e as tuas queixas sobre o mundo que nos rodeava… por momentos só eu existia para ti, só eu importava, era só a mim que vias…
E agora?
Já não há olhares meigos e apaixonados, já não há as tuas mãos a tocarem nas minhas, parece que tudo desapareceu…
Quando olho para ti nem me olhas, não me sorris, ficas apático, como se ali nem estivesse.
Sabes, adorava aquela tua maneira, diferente de tudo o resto…
És diferente… és tu… aquele “tu” que conheci, aquele que espero que seja o mesmo, que não mudo, o “tu” que me sorri ao passar por ele, aquele “tu” que me acaricia, espero que sejas simplesmente tu…

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tão perto, mas tão longe


Enquanto o vento sopra uma lágrima cai, dá desalento á vida que levo, sofrida, tentando encontrar-te a ti. Estas aqui tão perto, mas mesmo assim, muito, mas mesmo muito longe.
Os teus dedos tocam nos meus como em sonhos, sinto o teu calor, o bater do teu coração ao som do meu, deitas a cabeça no meu ombro, fecho os olhos e, sorrindo, vou sonhando para mim timidamente, ficar assim para sempre…
Porque me foges entre os dedos, e porque é que penso que quando tudo finalmente vai num bom caminho tenho de fazer asneira?
Não me soltes a mão, sem ti tenho medo do que possa vir.
Diz que me continuas a amar, já não ouço essa palavra á tanto tempo dita por ti, sabes, têm um sabor especial, único…
Parece que a cada dia que passa te vou perdendo, lentamente...