domingo, 15 de setembro de 2013

São apenas sonhos!

Sonho ansiosa por te ver a todo o momento que passa, penso nos destinos que poderíamos traçar lado a lado, e dos carinhos trocados com meiguice,
Desenho mil e uma histórias de todas as cores e feitios com outros tantos desenlaces inesperados, mas lá para o final, ficava sempre contigo.
Penso em ouvir a tua doce voz no meu ouvido dizendo que me amas, e espera que caia na tuas manhas.
Pois tudo isto são sonhos e não realidades e quando me acredito nisto, já vai tarde, pois dou por mim enrolada numa dessas histórias que sonhei, pensando que poderiam ser verdade...
Poderiam, mas não são... Nem nunca vão ser como são pensadas, tem a mania, de de vez em quando (lá muito de vez em quando, se tornarem verdade), mas então troca as voltas a quem as escreveu ou as sonhou, desviam-se do caminho para onde era suposto ir, e depois? Não há plano de fuga nem outra segunda solução pois não estava escrito assim e pronto!
Mas já devia saber, nem tudo o que queremos temos!
"São apenas sonhos!"

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Isto é o que resta de mim

 Não me sinto mais de mim, ficas-te com a minha alma e apoderaste-te de mim. Deixas-te-me aqui, deitada como se de uma morta me tratasse.

 Faltava-me o doce sabor da paixão, pois o que tinha era só o amargo da desilusão, faltava-me o sangue irrompendo fervorosamente nas minhas veias, faltava-me as borboletas esvoaçando sem nunca parar, faltava-me o calor da excitação no teu olhar, faltava-me até a alegria...
 Mas agora a não sinto nada disso... As borboletas foram-se embora, o meu sangue deixou de ser quente, em vez daquele calor, agora tenho frio.. e já nem se quer me sinto a tremer de ânsia...
  Levas-te-me tudo, só deixas-te o meu corpo quase sem vida, olhando para o vazio do nada.
 Sem vida, porque me tiras-te a paixão, o sonho, a alegria, a fúria, a vontade, o desejo, e todas essas coisas coisas que me permitem estar vida.
 Deixaste-me sem motivos para correr.
 Sinto-me sem forças e cansada, mesmo do nada de ultimamente. Sinto-me a sufocar, porque não sei por onde respirar, como se algo ou alguém me aperta-se o pescoço desejando que morra...
 Já não sinto nem isto nem aquilo, nem outra coisa qualquer...
 Talvez porque sei que te perdi de vez, porque sei que já não voltas por onde sais-te, que avanças-te para novos mares, e eu continuei à deriva, simplesmente fiquei aqui, parada, e ver-te afastar sem fazer nada, apenas esperando que voltasses para me vires buscar..
 Mas enganei-me, desta vez não voltas-te...

Isto é o que resta de mim..