quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Insensibilidade!


Sinto-me traída e usado, como tantas outras vezes, como pude confiar em tudo o que me dizias, em todas as tuas palavras, em todos os teus actos e nos teus sentimentos.
O que os teus olhos me diziam era meramente teatro, era tudo fingido, fazia tudo parte de um papel, um papel que tu interpretavas na perfeição.
Não perdeste tempo e quando disse o que estava confusa partiste para outra, seguiste com a tua vida, óptimo, até ao ponto ao ponto de essa outra ser uma das minhas melhores amigas. E para quem me amava tanto esqueceu-me muito depressa, e no entanto quem estava confusa era eu, afinal enganei-me, e eu com medo de te magoar, afinal que acabou magoado fui eu…
Mas o que tenho mais pena no meio disto tudo vai ser a minha amiga, certamente não vai ser a ultima a ficar iludida pelos teus supostos encantos, e espero que não acabe como eu e como tantas outras antes de mim.
Cobarde, nem se quer te importas se ficava bem ou mal. Não tens respeito nenhum por quem te rodeia, não olhas a meios para atingires os fins, pisas tudo e todos só para chegares lá a cima, teres a fama toda, e ficares conhecido por tudo o que fazes, mas ainda és jovem e para teu bem espero que mudes.
Sabes que mais, és passado, nem sei porque perdi tanto tempo com uma pessoa como tu, e so agora pensei que o poderia ter utilizado com os amigos verdadeiros.
Nem sei porque andei tanto tempo sem rumo, tentando encontrar o teu, chorando pelos cantos por causa de ti. Não mereces, nunca mereces-te nem a minha confiança nem a minha amizade, nunca mereces-te nenhuma das minhas palavras atenciosas e preocupadas, nunca mereceste nenhuma das minhas lágrimas, só mereces desprezo….
Acabou, és passado e não voltarás mais. Vou acabar por conseguir esquecer-te mais tarde ou mais cedo. As tuas falas não me venhas encantar, não vale a pena dizeres que te arrependes-te e que sempre me amaste, porque sabes… pelo menos comigo, isso já não resulta!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tudo por culpa do tempo


Não planeamos os acontecimentos da nossa vida, não controlamos as emoções fortes do coração, nem os pensamentos de uma mente aberta.
Não planeio quando começo a gostar e quando deixo de amar. Não planeio por quem me apaixono ou quando deixo de me apaixonar.
Apenas cansei de me iludir com promessas feitas a mim mesma, mentira que não passava para além da minha cabeça.
Acreditei demasiado tempo num amor impossível, amei tempo de mais! Abre os olhos e verás o mesmo!
Não te podia iludir muito mais tempo, era cruel da minha parte deixar-te cair numa mentira que só tu acreditavas!
Continuas a não me ser indiferente, mas agora nada é como dantes. Cheguei á terra e tenho de acordar para o mundo que está em constante mudança.
O teu olhar, as palavras e os pensamentos que nunca desses-te, os sorrisos que não fazem sentido… dói cá dentro!
Mas que culpa tenho eu por ser a única culpada, mas não controlo o coração nem os sentimentos.
Vais ter de viver com as minhas escolhas e vais ter de compreender por mais difícil que seja, vais ter de viver com as minhas escolhas e vais ter de as respeitar!
Tudo demorou tempo de mais…