sexta-feira, 31 de maio de 2013

Estendes-me delicadamente a tua mão e pedes que a pegue, mas eu afasto-a enfurecidamente. Dizes que me amas e pedes para que diga o mesmo, eu digo que te odeio e viro as costas. Mando-te ir embora e que nunca mais voltes, e tu dizes que queres ficar, beijas-me a bochecha, e eu arranho-te a cara, bato-te e empurro-te contra as paredes. Dizes que não me deixas  mesmo que não te queira e que lutas por mim, eu digo que te não te quero e só peço que desapareças.
Falas sem parar e eu apenas te mando calar insistentemente, mas tu não obedeces, coloco as mãos nos ouvidos e desejo que desapareças mas mesmo assim continuas lá, tapo-te a boca e grito contigo dizendo que estou farta, que não te suporto, e encolhes os ombros como se não te importasses.
Enfurecida agarro no teu braço com força, puxando-te para dentro do quarto, prendo-te á cama, e amordaço-te a boca, deixarei que morras assim...